A saída de Moro piora muito as expectativas econômicas ao enfraquecer ainda mais o governo. Sua saída abala a base de apoio do governo.

Um programa de reabertura deve ser minucioso, multidisciplinar, flexível para ser adaptado ao longo do tempo e para as diferentes regiões.

Os efeitos do que a FMI está chamando de “A Grande Paralisação”.

A ajuda sem nenhuma contrapartida está longe do ideal.

É preciso cautela para ler estas projeções em uma conjuntura de tanta incerteza.

As medidas anticrise são importantes, mas é preciso ponderar sobre seus efeitos colaterais.

A queda brusca da atividade surge no momento em que o Brasil vinha em recuperação lenta e com desemprego em dois dígitos.

Tudo que for feito para defender o emprego diante desta crise sem precedentes será pouco.

Ainda faltam informações para dimensionar o tamanho do tombo na economia brasileira e qual será a velocidade da recuperação.

Infelizmente a crise do novo coronavírus já pegou o Brasil em uma situação crítica no mercado de trabalho.

A recessão é inevitável em 2020. Mas dá para criar as condições de sobrevivência agora e o caminho para uma retomada futura.

No Brasil as medidas divulgadas até o momento não chegam a representar sequer algo próximo do montante das economias desenvolvidas.

As medidas vão na direção correta dada a gravidade da crise. Mas apenas aumentar gasto não resolve.

Nesse momento de crise muitas falsas teorias se espalham.

A proposta sobre abandonar o teto de gastos é equivocada.

Tanto a bolsa quanto o dólar devem continuar a sofrer seus impactos mais diretos da turbulência do novo coronavírus.

Assim como na gastronomia, a política monetária é mais arte do que ciência.